I
Nasceu no carnaval, de manhã, de dia.
A mais bela flor campal de laranginha.
Pequeno botão, disse DEUS da criação, orgulhoso.
Este dia de animação, se torna mais jubiloso.
Dão-lhe o nome proteção.
Elma do elmo sob a cabeça.
És o quarto fruto, saudação, bebê de rara beleza.
Cresce num passado, onde pode-se viver.
Corre pelos morros, pelos prados, até se empretecer.
Elpa alegre parece até de travessura.
Travessuras pueris, que o tempo não censura.
Anjo de candura, aquilatado de valor.
Exaltas seu amor, puro de brandura.
Júbilo de meus avós.
Menina educada e traquinas, no tempo criança.
Feliz criação pequenina.
Quando riança, dos rios tirava areia.
Do Édio, falsificava a carteira,
com a inocência de uma menina.
II
Se torna uma jovem linda e encantadora.
Cativas a todos, com alegria que tem.
Na adolescência, convive com tantos outros.
Mais com a Sônia, prima-amiga de confidência.
Perdeu Fronteca, o apelido Babinha.
Jovem mulher quieta, de timidez tinha.
Namorados, tivera alguns que não valeram a pena.
Sonhava com um que a tornasse plena.
Conheceu um rapaz, adulto, inteligente.
Antonio, o sagaz, a conquistou de repente.
Enamorados ficaram, um dia se casaram.
Festa maravilhosa de apaixonados,
com os corações entrelaçados.
III
Nasceu um filho do amor, este que sou.
Depois, o Felipe, meu irmão.
Amo-o de coração.
Bebê eu era, num milagre da natureza.
Vi essa imagem de beleza.
Anjo de alegria e vera.
Crescemos em tamanha satisfação,
com minha mãe maravilhosa.
Dita vida jubilosa, afável carinho de mão.
Mãe, com seua mão embala meu sono de ternura.
Aurora da minha vida já passara.
Aprendi contigo a visão pura.
Quando fui adolescente, eta burrice demente.
Criei brigas enfadonhas.
Desculpo-me com vergonha.
Agora torno-me um adulto.
Por hora, tento ser culto.
Lembro coisas puras, deste anjo de candura.
Crescido me tornei, responsabilidades aprendi.
Agradeço a papai e a ti,
o infinito de que sei.
IV
Escrevo com exaltação, pra minha mãe que merece.
A melhor de todas com razão,
a você, meu afeto que enternece.
Declaro meu amor total, a ti, meu amor maternal.
Tamanha é a admiração que é a sua glorificação.
Sou teu filho e me orgulho de ter-te como mãe.
Encho-me de brio ao ver-te.
Inflo o peito de adorações.
Dou-lhe a vida, a essência, a minha existência.
Dou-lhe a força do contentamento,
a gratidão eterna do nascimento.
Elma Mãe és formosura plena,
uma benção de DEUS com brandura.
V
Louros a sua perfeição.
Explode todo dia a emoção.
És mãe todo momento, trata do meu fomento.
Se auxílio eu preciso, tu sempre esta lá.
Em meu choro tristeza que sinto,
tu já vens correndo me acariciar.
Na escola, com o medo dos exercícios,
me passava a paz, a confiança e a firmeza que
a mim eram exigidos.
Na faculdade, quando eu estava,
me aturou as loucuras universitárias.
Me apoiou em tudo que eu fazia.
Na minha segunda faculdade, foi meu banco protetor.
Investiu no potencial.
Agora, continua como sempre foi,
uma bela flor, às vezes espinhosa,
mas sempre com amor manhosa.
Se o tempo é ditador, com você foi amigo.
Mãe, termino com amor, este poema digno.
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