sexta-feira, 10 de julho de 2009

2001

Começo a pensar.
Tudo o que vejo é verdadeiro
ou apenas um devaneio.

Avisto, sinto, reflito.
Busco, luto, sou arguto.
Mas o silêncio e o ouvir,
sempre foi a arma do sábio.

Sábio, às vezes, bufão,
mas a constituição,
de uma raposa acuada,
traz-me a realidade zodiacal.

Sou ponderado, até desconfiado.
Palmas a sobeja da situação,
porém com a astúcia,
de um descamisado.

Graças à certeza,
invisto na promessa.
Acredito na beleza.
Num futuro, outrora, achada.

Meu 2001é uma odisséia
com pouco espaço.
Mas com a intuição busco,
a perfeição nunca alcançada.

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