segunda-feira, 20 de julho de 2009

Poesia Póstuma

Escreve em meu túmulo frio e triste,
as amarguras de um vero poeta.
Não aquele que exaltava o material por total,
mas que fazia da vida cotidiana,
a ânsia de sua existência.

Não quero falsas pompas,
de diáfanos enganadores.
Quero sim! E muito!
A sinceridade de quem me ama.
Não desejo lágrimas,
apenas reconhecimento.

Escreve ainda que vivi por amor.
Vivi pela lei do amor ao próximo.
Se fui amigo ou carrasco algumas vezes,
fui como toda a Humanidade é.
Tentei mostrar o meu certo.
Se não agradei me perdoem.

Não quero ser lembrado como um ser perfeito,
pois perfeito só o Pai que está nos céus.
Quero sim! E muito!
Que não me esqueçam e lembrem das coisas boas.
Não desejo desespero,
apenas alegria por terem vivido momentos comigo.

Deixo este mundo para fazer a minha história.

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