segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Minha outra mesma vida (consta do livro A Batalha dos Neurônios)

Trimrimrimrim... (toca o despertador). Calb de Labro levanta esbaforido e pra variar atrasado. Calb de Labro é nosso personagem. Homem normal, workaholic sim, mas esforçado acima de tudo, como ele próprio gosta de se intitular. Levanta-se, pulando da cama, nem se esticar pode. Sai correndo. Entra no banheiro. Liga o rádio que já está no banheiro, coloca numa rádio que só toca notícia. Faz suas necessidades. Escova os dentes. Toma banho, se enxuga, sai do banheiro, (antes aumenta o volume do rádio) corre coloca a indumentária de “homem sério”: calça social, camisa social de botão, terno, gravata, meia combinando com o sapato e o próprio sapato. Aumenta ainda mais o volume do rádio. Pronto está com sua armadura. Sai correndo!
Vai à cozinha. Esquenta água. Faz um café. Come um pão. Sempre ouvindo as notícias. Olha as contas. Pega e coloca na sua pasta de couro as contas de hoje, vê o que também tem que comprar. Sai de casa. Toca o botão do elevador. Reclama da demora, como se isso ajudasse em algo. Pega o elevador. Desce correndo as escadas da portaria que o levará a rua, mas antes, dá bom dia a Severiano, o porteiro.
Severiano é um porteiro nordestino que herdou esse nome por ter o pai Severino e a mãe Ana. Como nasceu cabra macho, é Severiano.
Calb, enfim, ganha a rua. Ao sair de casa, porém, algo do céu cai em sua cabeça. Calb cai no chão desacordado. Começa a sua “viagem”. Ele se vê em outra vida, deitado de bermuda numa praia, bem descansado e tranqüilo.
Levanta-se da areia e caminha até um coqueiro, sobe no coqueiro pega um coco e desce. Corre a um quiosque e pede um facão. Descasca o coco, abre-o e bebe seu líquido. Após a bebida hidratante, corta-o e come a carne do fruto. Joga o resto na lixeira. Corre pra água e mergulha de cabeça na imensidão azul, fica uns trinta segundo debaixo da água e retorna à superfície, mas antes tentou dar um impulso para saltar como os golfinhos. Claro! Não conseguiu.
Volta a se deitar na areia e a olhar o céu e refletir a respeito de sua vida de homem da natureza. Pra ele não havia correria. Se quisesse comer, subia no coqueiro, pescava, colhia de sua horta plantada a beira da restinga, no quintal de sua casa. Que maravilha a vida dele: não tinha hora pra acordar e nem dormir; não tinha contas a pagar, pois luz não tinha e suas necessidades ele fazia na floresta que ficava á frente de sua casa. É, ele vivia entra a praia e a floresta. Talheres e pratos, não os tinha. A única coisa que tinha era uma travessa de madeira herdada de um amigo. Fazer fogo? Fácil, pegava um pouco de lenha da floresta, e com outro pedaço de pau esfregava, causando um atrito entre as partes até que começasse a dádiva labarenta e quente que Deus nos deus.
Quando quisesse saber das notícias, ia até o quiosque do amigo e via televisão, pois o amigo tinha luz elétrica no lugar, conseguida através de uma manobra de puxa fio daqui e dali e extensão e pronto: mas um felino feito. Ele não! Não queria burlar a lei com isso, preferia viver como um eremita, ou quase um eremita. Só cortava os poucos cabelos quando alguém o forçava e o colocava aos caprichos dos pentes e tesoura, pois sempre teve poucos pelos, era bastante calvo sim.
Tinha a vida que pediu a Deus, sem muitas responsabilidades, vivendo ao sabor de sua própria força e de seu trabalho pra comer e beber. Tinha em mente que não precisava adoecer de trabalho, pois Deus o proveria de alguma forma. Doente nunca havia ficado, somente um resfriado aqui e outro ali que eram sempre cuidados com guaco, agrião e mel. Não se preocupava muito com a idade, que já beirava os 30 anos, apesar de parecer ter muito mais , por causa do castigo do Sol diário.
Mas paradoxalmente, achava que não tinha que seguir uma rotina, no entanto, há uma rotina diária sim: acordar, ir ao mato (pra fazer as necessidades), escovar os dentes com folhas de goiabeira, subir no coqueiro pra pegar o café da manhã, pescar, colher as hortaliças do almoço, lava-las no mar, fazer fogueira, e depois deitar e pensar na natureza. É uma rotina ou não é? É um trabalho ou não é?
Nosso amigo, era bem parecido com o personagem do Tom Hanks em o náufrago, só não tinha um amigo bola de nome Wilson, mas o amigo do quiosque se chamava Dílson, coincidência ou não, pelo menos valeu minha citação, ao talentoso ator de Hollywood.
Num dia qualquer adormeceu na praia e ficou com insolação. Desmaiou! Começou a ter uma “viagem" de ser um homem de negócios, que morava sozinho e tinha que acordar todos os dias pra trabalhar e sempre acordava atrasado e tinha que fazer tudo rápido por causa do famigerado tempo (ai que coisa, o tempo. O que é o tempo? Eita coisa criada pelos humanos). Trabalhava numa agência de publicidade e ganhava muito bem. Usava terno Armani, camisas de grife e sapato italiano Viajava. Tinha amigos e amigas. Várias mulheres. Festas. Badalação. Prêmios. Jantares e tudo o que o capitalismo consumista o poderia dar a partir, claro, de alguns tostões.
Passadas as viagens, vida normal. Cada um na sua. Quem é real? Quem é quem? Ninguém sabe, só sei que o cosmopolita queria ser eremita e o eremita ser cosmopolita.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Dar e Receber

Os dias passaram, chegou um mês. Os meses passaram e chegou um semestre. Ele já estava desesperado, porque não arrumava emprego. Não porque era desqualificado, era até muito qualificado; mas pela idade e sua própria descrença.

Saía todos os dias às sete da manhã e só retornava às seis da tarde. Afinal, tinha que alimentar a sua família. Era um homem sofrido e ainda por cima, a mãe estava doente e ele próprio sofria de hipertensão e um estresse começava a lhe aparecer.

Certo dia, com fome, ele entrou e um bar. Pegou seu pouco dinheiro e comprou um sanduíche com refrigerante. Ao sair, avistou um homem pobre, descalço e sujo. Caminhou na direção dele e pensou: “eu reclamando e o pobre ali. No mínimo eu tenho casa, comida, família e ele não deve ter nada e ainda sorri”.

Eis que, sem perceber, ele se encontrava em frente daquele pobre ser, podia ser uma visão hedionda e até repugnante, mas, devido seu sentimento de justiça social, não era. O homem levantou a cabeça e o olhou dentro do olho, lhe pediu um trocado. Ele vasculhou a carteira e todo o dinheiro que tinha, daria apenas para voltar para casa e retornar no dia seguinte.

Puxou, então, a passagem do dia seguinte e deu ao pobre homem. Mas continuava angustiado. Por quê? Se ele já havia dado o dinheiro. Era porque morava perto e poderia ir a pé para casa. Voltou e deu todo o restante de seu dinheiro aquele homem. Este lhe sorriu e falou: “Deus lhe pague. vocÊ conseguirá aquilo que mais deseja”.

Chegando em casa, cansado, pois na era nenhum moço, contou à mulher o acontecido, inclusive o que o pobre homem havia dito. Ela lhe deu um longo abraço terno. E contou-lhe que o telefone havia tocado minutos antes da sua chegada. Um homem disse para ele estar no dia seguinte, numa determinada empresa para começar a trabalhar, no entanto, ele não sabia como conseguiram seu telefone, pois não havia enviado currículo para aquela empresa. Ele, prontamente, lembrou-se do cidadão de rua.

Tamanha foi a sua surpresa ao chegar no seu primeiro dia de trabalho naquela empresa, pois havia uma grande foto na parede, um pôster de corpo inteiro do dono da empresa, que falecera um dia antes pela manhã. Adivinha quem era o dono da empresa? Aquele pobre homem que ele encontrara na rua. Não entendera bem a questão, mas era muitíssimo grato ao espírito daquele bondoso senhor.

Portanto, dê e recebereis, cada um de nós tem um bom propósito nessa vida terrena. Deus recompensa aquele que de si mesmo souber doar.

Sobre nossas crianças não tão crianças e seu perigos

Crianças Perdidas


Enquanto se procura toda a razão, o mundo dos perdidos cresce de maneira incomensurável, numa progressão geométrica. É, na verdade, um terra infestada de buracos tapados com o corpo pueril.

Venham minhas crianças perdidas. Existe ainda magia em seus sonhos. Venham meus anjos caídos, seus olhares denunciam a evasão.

A luz da vida traz esperança a um subconsciente vital, daquele descrente, reflexo do descaso emocional.

Sufrágios universais de idoneidade mascaram a real situação. Diga-me “in vino veritas”, a sua fome misericordiosa de ação.

Venham meus ingênuos pervertidos, ainda pueril em seus atos. Venham meus bondosos caídos, há verdades em seus olhares.

Perda da Infância


Quando o maduro dá lugar ao verde, minha criança está crescendo. Quando a flor infantil desabrocha para o mundo adolescente, você está “crescendo”. É hora de mergulhar nas profundezas da responsabilidade?

Enquanto no jardim infantil, de brotos imberbes estás. Onde habita a vida ingênua e celestial, a juventude aparece entre o mato e as ervas daninhas, apontando o talo da “responsabilidade”.

Agora você cresceu. Virou um jovem, cabeça. Aquela puerilidade desapareceu com se por encanto. Suas pétalas caíram e tens de viver com um semblante energético...

Cuide-se! Porque o mundo são só visões.

Adolescente

Solidão é minha falta de visão momentânea, daqueles que são a riqueza do meu reino. Adolescente não, mas que pressão.

Deixe de lado sua adolescência e assuma sua verdadeira personalidade. Toda essa rebeldia é apenas a passagem para um autoconhecimento, já diziam os melhores psicólogos.

Eu sei que o meu personagem nesse teatro real é algo a pensar, por isso mudo de peça me torno Eu.

Penso que somos todos moldes de revoluções, tão subjetivas quanto instintivas. Mas ainda há tempestades pueris e o medo da rejeição. Feliz, portanto, é aquele que tem o equilíbrio e conhece a chave do não ridículo. Epa! Esse sou eu.

Porém, o ridículo é visto diariamente em frames da vida ao vivo. Pois bem, eu sou um verdadeiro exemplo da classe adolescente, posso tecer a minha visão um tanto adulta e criança sobre esse fato hediondo.

Numa época de depressão, em que jovens se entregam à perdição, berbes sadios, cheios de vida, são, agora, fantasmas e doentes vítimas. Num beco, no morro ou nas ruas, o pai ou mandante da destruição tem tudo a mão. Sei que são coisas poucas e caras, mas o preço vale uma vida. No princípio são dadas, depois vendidas.

Amigos, existem outros meios para a alegria. Então, não se entreguem à falsidade, pois ela é mascarada e inimiga. Jovem! Tome uma decisão. Não entre nesse túnel, pois poucos voltam desse inferno. As drogas são um grande salto para o fim.

Dia do Aniversário

Quem é que gosta do dia do aniversário? Por mais que diga não, no fundo se sente bem. Claro! É o centro das atenções. A partir dessa constatação, posso até tecer uma filosofia evolutiva do pensamento aniversarial. Prometo não ser muito “sacal”, pois não quero ser Freud e muito menos Platão.

Quando se é criança, magia. Sabe-se que vai ganhar muitos presentes, isso se tiver uma boa situação financeira claro. Na festa vão ter amiguinhos. O avô, a avó, se tiver, trarão os presentes que o netinho pediu. É uma maravilha. Se for no fim de semana então. Oba, posso dormir mais tarde.

Na adolescência, uma curtição. Se tem festa, presentão. São os amigos, as amigas, a paixão. Todos te paparicando, mesmo que você não queira, afinal já és um adulto. Pode ser uma festa na boate, no bar, o ficar com alguém. Se namora, a felicidade é ainda maior. Beleza, vou ficar “doidão”.

Adulto. É complicado. A comemoração, geralmente, é mais branda, afinal já é um adulto (com todo o peso que esse conceito pode ter). Tem a esposa, a noiva, a namorada, como queiram, do lado. Músicas de fundo, que parecem mais um velório, bebidas, comidas, negócios ou nada. Alguns não querem nem recordar, mas tem sempre um “espírito de porco” que te faz lembrar. Ótimo, uma oportunidade para aumentar meus contatos, para fazer negócios.

Já na velhice, talvez desastre. Quem lembrar..., quem não lembrar melhor ainda. A festa dos idosos é bem diferente. Reminiscências é o tema. O velho amigo, a velha amiga, pelo menos os que ainda continuam vivos. Falar sobre os netos. Amar o próximo, sem quaisquer pretensões, ou até com pretensões. Somente o sentimento de carinho e agradecimento. É a sabedoria, a sobriedade, as histórias e estórias que não têm preço. Amigo, vamos jogar cartas amanhã no banco da praça? Se mais moderninho: amanhã tem ginástica na praça.

Na verdade, tudo poderia ser resumido em quatro palavras: presentes, bebidas, trabalho e lembranças. Concordam comigo ou não?

Enfim, a filosofia está aí. Com erros e supressões? Pode ser, mas é minha filosofia, leitor. Afinal, eu posso, hoje é dia de meu aniversário.

PODER HUMANO

Vamos! Pegue a minha mão. Levante-se. Entoe a bandeira da verdade. Punga o mal com o Bem. O mal é fraco, enquanto o Bem pode o impossível. Você pode tudo, vença as turbulências com sua infinita força dada por DEUS, pois os antônimos sobejam sobre seus irmãos. Coroe o Bem, reprima o mal, louve a verdade, mate as mentiras. Você pode tudo é só querer.
Ame a alegria. Alegre, ames. A alegria destrói quaisquer negatividades. Felicidade é amor, forte e indestrutível. Júbilo é a chave par a vida equilibrada. A exultação é o fim buscado. Alcança-se se quiseres. Abraça-a se desejares. É fácil. Basta mergulhares em seu íntimo e relembrareis os momentos áureos. Esses momentos extirpam qualquer problema presente e pendente.
Goste! Ame! Ame aos próximos! Ame a si! Ame tudo ao seu redor! Ame a DEUS! Ame a JESUS! Ame! Extraia a dor que te castras. Lute ao lado dos seus pensamentos bons, contra os maus. Ame o seu inimigo, porque somente com seu amor irás destruir o ódio e, por conseguinte, vencer o seu inimigo. Ame-se e destrua quaisquer maldições sobre ti, porque ninguém pode tirar o seu amor próprio nem seu galardão.
Suas entranhas e seus pensamentos são barreiras intransponíveis e indestrutíveis. Ninguém nunca, mas nunca mesmo, poderá extrair suas reflexões e o que sabes é único, é um ponto positivo a seu favor. Utilize-os de modo correto. Reflita! Decida! Pense positivo e derrubarás o negativo. És forte. Sua vida, com certeza, vale tudo. És maravilhosa. Medite na Palavra de DEUS.

Todos nós queremos viver bem

Todos nós queremos viver bem, não é verdade? Por que então não seguir os “conselhos” abaixo?

Peça com fé em Deus e Ele te dará. Mas somente te ajudará, se ajudares a ti mesmo. Portanto, não se povoe de pensamentos ruins, de ódio, incompreensão ou de depressão, porque Deus assiste aquele que o ajuda e segue a sua palavra.

Pense positivo e aja somente positivamente, até diante da maior atribulação. Lembre da lei do retorno. Reze com muita fé e palavras boas. Ore com felicidade e a felicidade virá a ti.

Não adube os pensamentos negativos. Quando estes vierem a sua mente, tome comando dela e delete os pensamentos ruins. Contrarie-os com a positividade.

Você nasceu feliz, tem alegria e amor em seu coração. É uma pessoa boa e Filha de Deus. Pense assim e os sentimentos de depressão, de amargura sairão da sua mente, visto que o ódio traz ódio, depressão traz depressão. Logo, pense em Deus e Ele virá, pense em alegria e ela estará contigo, pense em equilíbrio e terás equilíbrio.

Quando terminar de orar, agradeça desde já pelo pedido, pois o pedido começa a acontecer no exato momento em que é proferido. Basta agradecer com fé, que tudo o que você pensa com convicção na mente acontece materialmente.

Acredite na verdade de Deus. Repita para si: eu sou forte; sou feliz; equilibrado; eu só penso o positivo das coisas; eu sou perfeito, afinal Deus no criou a sua imagem e semelhança; eu penso o bem e recebo o bem; aqueles que me atormentam, não me atormentarão mais, pois estou me comunhão com Deus e Ele pode tudo; eu sou Filho de Deus.

Agora me recordo de uma frase que li há alguns dias no quarto de minha mãe, era assim: “há única pessoa no mundo que pode fazer você feliz ou infeliz. Que tal conhecer essa pessoa mais intimamente? Para começar, olhe-se no espelho, sorria e diga: olá!”.

Logo, as respostas estão dentro de ti, Deus está dentro de ti, em seu coração e em seu pensamento.

Castre o seu ego. Saiba que toda a destruição feita até hoje foi por causa da audição do ego. Ele foi uma coisa criada, é um conceito e você pode destruí-lo. Ouça a Deus e não ao seu ego.

Agradeça a Deus e viva sempre feliz. Profira palavras amorosas. Você tem uma força infinita dentro de si: é Deus! O mundo criado pelo Pai é um mundo onde todos os homens, coisas e seres vivos vivem em perfeita e grande harmonia. Ame, pois o amor é infinitamente belo. Faça-se a tua vontade ó Pai.

Você já sabe que o mundo e, conseqüentemente, você mesmo é aquilo que pensas. É do entendimento humano, que nós (indivíduos) somos divididos em duas partes: o corpo carnal ou físico e a alma ou espírito. Quando o físico está doente, há uma projeção no nosso corpo de carne, não é? Então, quando nosso espírito está doente, deve haver alguma razão. A resposta está no nosso pensamento, isto é, naquilo que pensamos.

Se pensarmos coisas ruins, trazemos a nossa alma a doença espiritual. Por isso, se você estiver desse jeito, use a bondade, o pensamento positivo em Deus e a comunhão com Ele, como remédio para sarar essa enfermidade espiritual. Basta ter amor e fé em Deus e tudo sarará. Como?

Primeiramente, ame com toda a sua força divina, a Deus, a Humanidade, os Animais e os Vegetais. Depois, pense num mundo perfeito, onde tudo é flores, tudo é harmônico. Entenda que as perdas são apenas momentos para a chegada de um ganho ainda maior, porque Deus escreve certo por linhas tortas. Pense com afinco: “eu sou próspero e feliz, vivo por Deus e para Deus”. Deixe-se impregnar pela benção de nosso Senhor, nosso Pai. Entenda que o verdadeiro amor não é influenciado por condições materiais. Afinal, o mundo em que vivemos é muito pequeno em relação ao Reino de Deus.

Vamos fazer um trato? A partir de agora você só vai pensar na bondade. Tornar-se-á bom e verá que o seu relacionamento com as pessoas toma a esfera da amizade, do respeito e da confiança. Porém, quando se torna mal, essa relação está pautada na desconfiança, no medo.

Entenda que o mau é fraco diante do bom. Se você é uma pessoa boa não tem como dar força à maldade do outro e ainda por cima enfraquece os pensamentos malignos deles.

A melhor coisa para aquele que te persegue é perceber que pode sugar força de sua fraqueza, ou seja, quando ele pode usar os seus pensamentos maus e negativos contra você próprio. Ora, é simples virar essa questão. Basta pensar positivamente, no bem e ele, por ser ignorante nesse terreno e muito menos habitar nele, acaba por sucumbir e, então, você vence.

Enfim, controle os seus pensamentos. Direcione-os a Deus e controlarás o mundo ao seu redor. E que faça a vontade de Deus Pai.

Sobre a Bondade

A bondade é a chave para o sucesso. Parece até frase feita, dessas encontradas em vários livros de aforismos ou até atrás da cadeira de um motorista de ônibus. Mas é a pura verdade.

Como já foi dito antes, a bondade torna o seu relacionamento com outras pessoas melhor. Cria-se uma esfera de amizade, respeito e confiança. Em contrapartida, a maldade cria uma relação de desconfiança e medo, resultando numa frágil situação de submissão de uma ao outro. Explico: quando menos se espera, aquele com que você é mau te trai e pode te derrubar, utilizando-se da bondade é claro.

Saiba que ao mau, soma-se o mau. A bondade soma-se a bondade. Se você é bom, não há chance de dar força à maldade do outro e ainda por cima enfraqueces os pensamentos malignos deles.

A melhor coisa para o seu “inimigo” é quando ele percebe que pode sugar a sua força, não é? Ora, basta, então, não dar esse subsídio a ele. Seja bom. Logo, você vai ver com se castra esse subsídio.

Para todos os Povos

Deus é amor e esse amor é a nossa fortaleza. Quando estamos com Ele, estamos protegidos e seguros. Não se afaste de Deus, pois terá tristezas. Ame-o e estará ao seu lado todo o sempre. Tenha pureza no coração. Seja paciente, que a hora certa virá e os ímpios sucumbirão diante da ira de Deus. Desfaça-se do ego mundano. Não seja egoísta, porque as coisas do mundo não são nada, diante do mundo de Deus.

Seja bondoso, puro e radiante e será gigante, terá a vida eterna. Você é perfeito por Deus, é uma criação perfeita. Não te enfeitice pelas criações dos Homens, pois tudo isso perecerá e só Deus é eterno.

GUARDE OS MANDAMENTOS.

Você é filho de Deus e por ele é agraciado quando segue seus mandamentos. Tem graça em sua vida quando tem o Senhor no coração. Você é uma nobre criação. Não se apegue às coisas mundanas, não faça isso.

Não se apegue à faltas alheias. Olhe para si, para as suas faltas. Não julgue o outro, porque Deus o abominará caso faça isso. Não deseje o mal a outrem, pois senão será atribuído a ti. Se prometer algo, cumpra.

Siga os Mandamentos, porque quando você estiver ao lado do Pai, terá que responder pelos seus atos. Seja feliz e siga os estatutos e será digno da presença divina. Portanto, seja humilde, levante a causa do Divino e alcançarás a vitória.

Se há problemas, devemos, ainda mais, estar ao lado de Deus. Abraçar a sua causa e ser digno da única justiça verdadeira.

Devemos buscar a Luz de Deus, pois as coisas da Terra são efêmeras, virarão pós. Se rico, não ostente. Se humilde, não lamente. Não deseja a riqueza terrena, antes da de Deus. Na verdade, todos fomos criados da mesma substância, ninguém é melhor do que ninguém. Aos ostentadores, tenha pena. Ore por eles, pois estão perdidos. Procure a Unidade.

É bem verdade que aquele que procura somente a riqueza com coisas da Terra, é limitado. Por outro lado, aquele que procura a riqueza de Deus, é infinito.

Lembrem-se, palavras não são nada quando proferidas para o mal, para a perseguição. Afinal, tudo que foi criado, foi com o intuito do Bem e se há algum desvirtuamento, é porque a ignorância mundana aflorou. Quando atingirem você com palavras, não fale nada, atinja-os com atos de bondade, de perdão, porque os atos são maiores que as palavras, quando feitos para o Bem.

Não seja invejoso. A inveja impede a comunhão com Deus. Por que? Porque a inveja é algo criado pela mente humana, afinal, no céu e nos desígnios de Deus não há diferença, somos todos iguais aos olhos do Pai. Portanto, esse sentimento é abominável, se quisermos ficar mais perto de Deus e seguir seus Mandamentos e Estatutos.

Olhe o que há além do mundo. Não fique parado apreciando as coisas perenes da Terra... Não esqueça da Beleza Eterna que é Deus, em favor das coisas que retornam ao pó.

Esqueça o seu inimigo. Não o coloque ao lado do amigo em seu coração. O amor e o bem estão no coração e Deus é amor e bondade. Não fale dos ímpios, não os coloque ao lado das pessoas justas em seu coração. Os ímpios trazem tristeza; enquanto os justos, o amor. Não se esqueça, o fogo e a água não podem habitar no mesmo plano-coração.

Você foi criado por Deus e só se apega às coisas mundanas? Você é cético? Por que? Por que não acredita naquele que te deu vida? Acredite e verá a ele, porém a crença deve ser verdadeira.

Não deixe o mal fazer ou vir em você. E também não fale e deseje mal a ninguém, pois a lei do retorno é verdadeira e ouvirás o mal falado a ti. Enfim, não julgue, pois será julgado. Não humilhe ninguém, para que a humilhação não venha a ti do modo mais cruel.

Viva a tua vida terrena sem maldades e máculas, pois os seus dias na Terra são poucos se comparados à vida eterna. Não gaste seu tempo com sentimentos derrotistas e maculados. Tire qualquer mancha de seu coração, torne puros os seus sentimentos, mantenha santificada a sua natureza, de modo que livre e contente, possa abandonar essa forma mortal, para viver eternamente no jardim do Éden.

Não seja arrogante e não se vanglorie dos seus feitos mundanos. Seja paciente, humilde, pois a humildade não é vergonha para ninguém. Dê bondade, seja generoso. Esses sentimentos são dádivas de Deus.

Não cobice o dos outros, mesmo que estes tenham tomado o objeto terreno, pelas mãos da iniqüidade. Contenta-te com o que tens. Afinal, não ficará tudo na Terra? Não seja hipócrita e nem egoísta. Isso não foi criado por Deus, foi pelos Homens. Por estes seres fracos de pensamento, franzinos e tísicos. Aja em prol da humanidade. Suas ações devem ser puras e santas na essência, pois aqueles que as fazem por fazer estão errando.

Deus sabe tudo, até aquilo que é escondido à vista humana. Peça perdão e perdoe enquanto é tempo. Entoe a bandeira da Benevolência Divina.

Se acertar duas vezes e errar uma, acerte mais duas e não erre.

Portanto, fale de Deus. Contemple o Senhor. Seja humilde, bom, correto, compreensível, amável e seguidor dos Mandamentos, pois assim, será uma pessoa pura e vocação infinita para ajudar os necessitados. Deus ajuda aqueles que ajudam os irmãos necessitados, afinal não somos todos Filhos de Deus.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Pesadelos

Em tempo pueril, tens sensações de medo, de um medo imbecil. Acreditas, jovem, em tudo que ouves? Em tem imberbe, sonhas um sonho macabro. Essa é a vida de um drogado.

Não! Viva, pois viver é melhor que sonhar. Caso não consiga, durma de olhos bem abertos. Os devaneios do sono são sensitivos. Por isso, cuidado com esse mundo.

Pesadelos acordados? Olhe debaixo da cama global, pode haver um terrível animal. Pesadelos cotidianos? Faça uma prece para não tê-los.

A imagem traumatiza ou não, é uma questão de dependência de visão. No entanto, o pesadelo pode ser bom, se for para avisar.

Sinta, acorde, levante, sonhe, mas cuidado com o que pensas.

Sinfonia da Terra

Os anjos tocam suas trombetas.
O Céu anuncia a vida que se encerra.
A natureza, soldado da terra,
revela sua força e sua beleza.
O grande dia chegou,
o terreno se finda para se tornar eterno.

Misteriosa música das entranhas explica o fato desconhecido.
E as pessoas são atores nessa obra do Senhor.
Tudo a partir de agora será perfeito e lindo.
A Humanidade poderá seguir seu verdadeiro destino.

Ó Sinfonia da Terra.
Ouço a orquestra celeste dar os eu primeiro acorde.
Ó Sinfonia da Terra.
Belas notas do firmamento.

Esta é a trilha do perdão, a cada linha um sentimento.
Tudo é tão sombrio e alegre emanação.
A esperança soa ao som de violinos divinais.
A cada batida do tímpano, o veredicto como trovão.

Deus e sua orquestra magnífica.
Um céu como nunca se viu, o palco.
A Terra como um tenor solta a voz de suas vísceras.
E a Humanidade num só coro, canta o pedido de perdão.

Quando nos tornamos semelhantes

Escolha o seu sonho e lute por ele com o seu afinco.
O tempo não é nada.
Saiba que os melhores vieram depois dos 30.
Não se desespere!
DEUS tem o seu Plano Divino e o seu sucesso está guardado.
O que é seu, por DEUS, ninguém pode tomar.
Só DEUS sabe o que é bom para você.

Não acredite na que a humanidade te impõe.
Acredite em DEUS!

Acorde!Levante! Acredite em si.
Você pode, és filho de DEUS.
Quando nos tornamos semelhantes a ELE.

Antes de pedirmos, ELE já sabe.
Agradeça antes e terás.
A fé te salva!
Todos os dias, poderemos ser iguais.
Não somos diferentes dos vizinhos.

Somos todos os mesmos, nenhum melhor que o outro.
O problema? Traz crescimento,
basta ver com os olhos otimistas e crer, no DEUS Pai e JESUS.

Psique Religioso

I

Senhor Deus de todas as terras,
não me deixe apagar como estrela,
que cai e se perde no esquecimento.
Desejo estar sempre presente,
como um momento lindo e límpido.

Mostre-me a luz vital e a flora da alegria e esperança,
pois aquele descrente cambaleia,
em frente do obstáculo e não consegue
chegar ao fim do túnel, a luz.

Dê-me a chave.
Dê-me o candelabro.
Não quero fazer parte do fogo da serpente.
Não aspiro queimar na gema.

Faço pactos de favores com a Luz,
a alma e o Cordeiro de personalidade clara e eterna misericórdia.

Não me coloque entre os condenados, por não ir a sua casa.
A Fé é mais forte que qualquer argumento.

II

Queres a Fé?
Então, olhe para o céu.
Todo o poder está no caminho,
traçado pelo Cordeiro de Deus, o Piedoso.

Vemos imagens sem significado,
porém adorados e dourados.
Velas, prece e temor na mente
de medíocres desesperados.

Olhe para trás e você verá a força.
O terço é o símbolo.
Deus é o declarado.

Mas,
a semente do mal está nas brechas dos templos.
O falso padre prega a doutrina errada.
São as interpretações de mentes absurdas.
A salvação não é a Igreja; mas o Universo Divino.

Devaneio.
Jardins do Paraíso.
Delírios de minha mente atônita.
Traga a Luz,
para zelar pelo Trono Iluminado.

Tratados de vida com o saber,
onde a escuridão se mascara.
Diabólicas tentativas tinhosas,
totalmente incognitivas.

III

É o Deus dos homens maus.
O Messias dos infames.
É o Pai dos descrentes.

Inferno! E a sua chama arde.
Enxofre! Odor do trono que abrasa.
É poder do mal, do falso bem.

O prisioneiro da danação,
pega o tridente para adoração.
Queime no fogo,
arda sua alma sob as chamas,
pobre ignorante do Bem.

Aos ignorantes,
cuidado com o Apocalipse,
poderás chamar o demônio de Deus.
Cuidado com o velho da túnica negra,
ele poderá ser sua perdição.

Lucíferes vivem em cada canto,
à procura do irmão.
Traga seu amor a Jesus,
para poder queimar o anticristo.

O inferno está mais perto do que pensas, irmão.
Traga sua fé em Deus e se proteja do seu pseudo-semelhante.

Sabeis que o preço da eternidade, às vezes é caro.
O preço da fama pode custar-lhe a própria alma.

Benção aos homens de boa vontade.
Traga a sua Bíblia e reze para se salvar.
Mas cuidado, seu pastor pode ser filho do mal.

IV

Queime no fogo do inferno, filho do mal.
Pois o Bem sempre vence, apesar de tudo.

Levante as mãos para o céu.
Reverencie o verdadeiro Deus,
Pai de Cristo e de todos nós,
piedoso e correto.

Destrua o fogo da gema.
Desembainhe a espada de luz.
Lute ao lado de sua própria alegria.
Pois a água benta não é mais benta.
Os falsos padres são filhos do anticristo.
Falsas religiões um dia irão a jugo...

A mágica está na mente-coração.
O demônio atente, provocou até Jesus.
Cuidado com pseudodoutrinas.

Eis que um dia, muito próximo,
as velas da eternidade acenderão.
O Tribunal estará aberto.
Deus o Juiz e o Livro, a chave de acusação.

Comerciantes de almas.
Pérfidos profetas, vocês sucumbirão.
Saiam, então, desse corpo de cordeiro.
Mostrem-nos a sua vera face diabólica.

Um dia, o mundo que conhecemos,
terá seu fim, com a liberdade no Éden.

Anticristo! Seu dia chegará!
Não mais atormentará a semente do Bem
e o mundo florescerá.

V

Flores despetaladas.
Planícies mergulhadas em rios de lava.
Montanhas se ruindo como castelos de cartas.
Pessoas implorando a Dádiva da Vida.
Moribundos a um passo do prazer.
Pecadores, às portas do inferno.
Ó Deus! A Eternidade não é morrer.

Ao toque das trombetas, a hora está por chegar.
Os mortos se erguerão, para o Dia do Julgamento.

Deus em seu trono,
ao lado de Maria, Jesus e os seus anjos,
dará seu veredicto,
usando o mundo como testemunha.

Aqueles que absolvidos forem, da Luz Divina se alimentarão.
Aqueles que condenados forem, viverão na Terra a danação.

GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS.

Poesia Póstuma

Escreve em meu túmulo frio e triste,
as amarguras de um vero poeta.
Não aquele que exaltava o material por total,
mas que fazia da vida cotidiana,
a ânsia de sua existência.

Não quero falsas pompas,
de diáfanos enganadores.
Quero sim! E muito!
A sinceridade de quem me ama.
Não desejo lágrimas,
apenas reconhecimento.

Escreve ainda que vivi por amor.
Vivi pela lei do amor ao próximo.
Se fui amigo ou carrasco algumas vezes,
fui como toda a Humanidade é.
Tentei mostrar o meu certo.
Se não agradei me perdoem.

Não quero ser lembrado como um ser perfeito,
pois perfeito só o Pai que está nos céus.
Quero sim! E muito!
Que não me esqueçam e lembrem das coisas boas.
Não desejo desespero,
apenas alegria por terem vivido momentos comigo.

Deixo este mundo para fazer a minha história.

Perseverança

O cavaleiro procura a chave,
para um dia chegar ao tesouro.
Transpondo tudo pela frente,
atrás do sorriso.

É um discípulo de Merlim
e procura os segredos da onipresença.
Porém, a situação é de batalha
e um soldado veio saber doutro reino.

Percorrendo lugares desconhecidos,
onde o grito vocifera seus enigmas.
Salvo seu mundo,
apenas com transparência.

A constância é a chave, do cavaleiro, para o sucesso.
Procurando, caindo, levantando e não desistindo.
Pois sabe que a renúncia é o atestado de óbito do perdedor.

PAZ

Pequena palavra de fácil grafia.
Infinito conceito, tão difícil de ser alcançada.
Fim de toda vontade.
Buscada em toda a idade.
Eterno desejo.
Sabe-se, quer-se, alcança-se.
Fomos criados para a termos
Viva. Procure. Respire. Sonhe. Aja com.
Explique a todos a Paz,
e viverás.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Nós nunca nos renderemos

Existem obstáculos e provações.
Vários são os obstáculos que a vida nos traz.
Várias são as provações que ela nos dá.
Somos carne, alma e espírito,
os dois primeiros, sujeitos a qualquer força externa.

Não queremos fraqueza.
Lutamos pelos nossos sonhos e,
nada nem a dor e o deslize podem nos fazer parar.
O mal e o cair não podem nos fazer parar,
pois somos filhos de Deus, renascidos em JESUS.

Pois todos os homens morrem,
mas apenas alguns vivem.
É por isso que lutamos,
até o fim dessa guerra.

Nós nunca nos renderemos.
Essa batalha faz parte da vida.
Nós nunca nos renderemos.
Pois só os guerreiros de JESUS CRISTO,
sobreviverão.

A situação pode ser difícil.
O obstáculo quase intransponível.
O prazer de vencê-lo,
é que faz o espírito crescer.

O prazer de vencer os obstáculos e as provações é o fim.
A perseverança é a estratégia do vencedor.
O entusiasmo, a meio.
O sonho, um verdadeiro fim.
O sucesso, a medalha por bravura.
DEUS: a única força.
JESUS: o caminho, a verdade e a vida.

Minha Fortuna

Eis me aqui, Filho do Senhor, seguidor da eternidade e protetor da morte.
Mostre-me o caminho para a vida eterna.
Leve-me para junto do Pai Salvador.
Livre-me de todo o mal terreno.
Quero tocar o céu e não beijar a face do Mal.
O Mal me persegue e minha mente me leva a ele.
Cataclismo dos deuses.
Guerra entre o Bem e o Mal.
Vence o Bem com minha alma sepultada.
Inferno ou Céu? Martírio ou Paz? Paraíso ou Tormento?
Indeciso que vive.
É o apocalipse verdadeiro, o fim de um falso começo.
E tudo se acabou como começou.

MINHA AMADA

És emoção. És amizade.
És amor, humanidade.

Com o calor do Sol quero deitar-te.
No rasgo do frio, nos meus braços, envolver-te.

Mais do que graças, a bela.
Mais do que grato, a estrela terna.

És emoção. És amizade.
És amor, humanidade.

Quando vens com teu sorriso, ponho-me a alegrar.
Quando oras pela humanidade que tens, venho-a acalentar.

Frondoso poço de bondade, angelical até no nome.
Sabes cativar os bons e gladiar, aos ímpios a fome.

És emoção. És amizade.
És amor, humanidade.

Flor estrela, cosmo floral,
que incitas deveras meus instinto animal.

Minha amada, meu outro lado.
Viver junto a ti é meu melhor fado.

És emoção. És amizade.
És amor, humanidade.

Façam

Por que não cheiram uma flor?
Ela não se preocupa e tem dádiva.
Acreditem nos sonhos! Creiam nas pessoas!
Não pensem com o efêmero dinheiro, nem com o pensamento deste mundo!

Já! Não acreditei em sonhos.
Já! Só pensei em cifrões.
Já! Não acreditei nas pessoas.
Já! Só pensei com o bolso.
Já! Pensei com o pensamento do mundo.

Não queiram assim!
Não sejam como uma fumaça numa chama,
que combustanciava, mas não crescia, não perecia.

Errei? Sim! Não errem!
Por que errar?
Não é a partir do financeiro que se chega ao espitirual.
Não é comprando bênçãos que se chega a salvação.
Creia em JESUS e nos mandamentos de DEUS.
Siga...

ELMA MÃE

I

Nasceu no carnaval, de manhã, de dia.
A mais bela flor campal de laranginha.

Pequeno botão, disse DEUS da criação, orgulhoso.
Este dia de animação, se torna mais jubiloso.

Dão-lhe o nome proteção.
Elma do elmo sob a cabeça.
És o quarto fruto, saudação, bebê de rara beleza.

Cresce num passado, onde pode-se viver.
Corre pelos morros, pelos prados, até se empretecer.

Elpa alegre parece até de travessura.
Travessuras pueris, que o tempo não censura.

Anjo de candura, aquilatado de valor.
Exaltas seu amor, puro de brandura.

Júbilo de meus avós.
Menina educada e traquinas, no tempo criança.
Feliz criação pequenina.

Quando riança, dos rios tirava areia.
Do Édio, falsificava a carteira,
com a inocência de uma menina.

II

Se torna uma jovem linda e encantadora.
Cativas a todos, com alegria que tem.

Na adolescência, convive com tantos outros.
Mais com a Sônia, prima-amiga de confidência.

Perdeu Fronteca, o apelido Babinha.
Jovem mulher quieta, de timidez tinha.

Namorados, tivera alguns que não valeram a pena.
Sonhava com um que a tornasse plena.

Conheceu um rapaz, adulto, inteligente.
Antonio, o sagaz, a conquistou de repente.

Enamorados ficaram, um dia se casaram.
Festa maravilhosa de apaixonados,
com os corações entrelaçados.

III

Nasceu um filho do amor, este que sou.
Depois, o Felipe, meu irmão.
Amo-o de coração.

Bebê eu era, num milagre da natureza.
Vi essa imagem de beleza.
Anjo de alegria e vera.

Crescemos em tamanha satisfação,
com minha mãe maravilhosa.
Dita vida jubilosa, afável carinho de mão.

Mãe, com seua mão embala meu sono de ternura.
Aurora da minha vida já passara.
Aprendi contigo a visão pura.

Quando fui adolescente, eta burrice demente.
Criei brigas enfadonhas.
Desculpo-me com vergonha.

Agora torno-me um adulto.
Por hora, tento ser culto.
Lembro coisas puras, deste anjo de candura.

Crescido me tornei, responsabilidades aprendi.
Agradeço a papai e a ti,
o infinito de que sei.

IV

Escrevo com exaltação, pra minha mãe que merece.
A melhor de todas com razão,
a você, meu afeto que enternece.

Declaro meu amor total, a ti, meu amor maternal.
Tamanha é a admiração que é a sua glorificação.

Sou teu filho e me orgulho de ter-te como mãe.
Encho-me de brio ao ver-te.
Inflo o peito de adorações.

Dou-lhe a vida, a essência, a minha existência.
Dou-lhe a força do contentamento,
a gratidão eterna do nascimento.

Elma Mãe és formosura plena,
uma benção de DEUS com brandura.

V

Louros a sua perfeição.
Explode todo dia a emoção.
És mãe todo momento, trata do meu fomento.

Se auxílio eu preciso, tu sempre esta lá.
Em meu choro tristeza que sinto,
tu já vens correndo me acariciar.

Na escola, com o medo dos exercícios,
me passava a paz, a confiança e a firmeza que
a mim eram exigidos.

Na faculdade, quando eu estava,
me aturou as loucuras universitárias.
Me apoiou em tudo que eu fazia.

Na minha segunda faculdade, foi meu banco protetor.
Investiu no potencial.

Agora, continua como sempre foi,
uma bela flor, às vezes espinhosa,
mas sempre com amor manhosa.

Se o tempo é ditador, com você foi amigo.
Mãe, termino com amor, este poema digno.

Acreditar ou não acreditar, eis um burrão!

Porque acreditar numa verdade mentirosa,
que só traz lies, em oposição a true.
Pobre imbecil, eu sou.
Reclamo de barriga cheia, mas de conta vazia.
Confundir se igual vai lá; porém,
sou o início e o meio.
É o que me bandou, dos dois lados.

2001

Começo a pensar.
Tudo o que vejo é verdadeiro
ou apenas um devaneio.

Avisto, sinto, reflito.
Busco, luto, sou arguto.
Mas o silêncio e o ouvir,
sempre foi a arma do sábio.

Sábio, às vezes, bufão,
mas a constituição,
de uma raposa acuada,
traz-me a realidade zodiacal.

Sou ponderado, até desconfiado.
Palmas a sobeja da situação,
porém com a astúcia,
de um descamisado.

Graças à certeza,
invisto na promessa.
Acredito na beleza.
Num futuro, outrora, achada.

Meu 2001é uma odisséia
com pouco espaço.
Mas com a intuição busco,
a perfeição nunca alcançada.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Desmoronamento ininteligível

Quero a muralha da China.
Tenho a palha como fronteira.
O soldado da luz desperta,
de sua pseudopatente.
Melodias subjetivas.
Verdades objetivas.
A arma do sucesso é trancada a chaves.
O mundo sem minha bandeira,
algo desconhecido.
O cessar fogo,
vem do português.
Batalha não vencida.
A tropa chora a decepção.
A guerra continua e várias armas podem ser usadas.
O lúgubre é a emboscada,
de uma palavra sem brilho.
Mais uma vez,
dou baixa ou resisto ao derradeiro suspiro?
A resignação do rei plebeu,
é a diáfana ocasião.
Obsessão ao estandarte,
que a vida traz decepção.
Vai o pelotão de indivíduo,
ganhe com a estratégia.
Traga a bandeira e finque na cordialidade do ser.

Sentindo agora

Este mundo que teima a rondar.
Um birrento a voltar.
O pecado é a chave do pecar.
O pensamento te faz voltar.
Sabes que a torre é forte,
o concreto é feito de sorte.
Ruir a estrutura é impossível,
imutável inteligível.
Baco idiota, que o deixa fraco
de mente torta.
Humano imbecil,
moribundo de mente vil.
Velho decrépito, tendes a penar.
Em sua mente, não sabes o que é pensar.
Venho sorrindo a tua porta fechar.
Pisarei em ti depois que te derrubar.
Na verdade, não vou fazer não.
Só te tenho pena.
Deus tenha piedade de ti, malvado,
pois és pouco amado e verás o que te digo em cena.
Tchau, certamente não te encontro do outro lado.

Epitáfios

Um dia passeando pela terra das literaturas necrológicas, li os epitáfios daqueles que um dia foram como eu.
Refleti, passando sobre eles, nas verdades e mentiras escritas nas mensagens mórbidas. Enquanto andava, não me senti bem, não sei o porquê, uma tristeza me dominava.
E eu apenas passava na frente de cada história, que hoje é passado deteriorado.
De repente, em um estalo, veio-me palavras e pude tecer a minha conclusão, esta triste, mas pela circunstância somente.
Descanse em paz meu desconhecido.
Se foste importante ou não, meu conforto é estar sobre ti.
É saber que um dia serei apenas mais um nessa poesia fúnebre.

Eternamente

Eternamente – posso ter.
Eternamente – difícil compreender.
Eternamente – frio e triste sem você.
Sorrir – Odiar.
Agonia – Doçura.
Dormir – Sonhar.
Ver a sua face.
Assistir minha passagem.
Sonho ou viagem?
Bom ou mau?
Sofrer – sofrer.
Eterno arder.
O que sou?
Sou vida.
O que é minha vida?
É a mente, psique.
Sim – Não.
Acreditar – Descrer.
Isso não vale nada.
Retorno como num jogo.
Novamente, de novo.
Mais uma vez,
até que a morte nos separe.

O Erro

Esse texto é para alguém que pelas afirmações, entenderá plenamente que se trata dessa pessoa. Você é importante, mereceu até um texto.
Pobre mortal. Simplório funesto, já começou errado.
Pensava você que estar louco era estar fora dos padrões normais? Grande acéfalo. Se tratares mal a todos, mereces punição igual.
Quando tudo parece dar errado, não se envergonhe de pedir perdão. A complacência é coisa dos fortes e não dos fracos.
Por que queres ser igual, quando és diferente?
Ninguém deseja errar e viver a ilusão do perdoado sempre.
Porém, o falhar é normal a qualquer mortal. A sua falta é somente sua. À dos outros se torne cego.
Não se abale pela irresponsabilidade dos outros, isso é afirmar a sua fraqueza.
Se pecares, humilde deveis ser. Assuma os erros, não os transmita. Mas quando o erro de outrem te atinge, cobre a modéstia dessa pessoa.
Tu consideras, mas fracassou naquele momento. Perdeu a noção do certo, que já é um desacerto. Seja humano, peça desculpas.
Se for difícil mudar suas convicções, é porque a mente humana é um mistério. Entendê-la é uma utopia e uma odisséia.

Percepção

O Homem perde o paraíso.
O animal momentâneo.
Sepulcro do presente passado.
Nascimento de ficção.
Não entendo construção.
O mundo é só visão.
O embolado é rebuscado,
no cérebro do Homem.
Sou prisioneiro da visão.
Algemas são delírios.
Viagem na mente do irmão.
Aquela coisa do olhar,
perceber o positivo.
Perder a visão.
Não aliciar o cognitivo.
Ícones de perfeição.
Símbolos de influência.
Signos sem significantes.
Signos sem significação.

Prisioneiro do Tempo

Não perca tempo.
Reflita.
Decida.
Cuidado,
não erre.
Desafiarás os deuses,
diligente de seus sonhos.
Pois o mau é tentador e,
não tem retorno fácil.
Sejas temeroso.
Sejas seguro.
Sejas honesto.
Não venhas a pecar por influência.
Você é você e não ninguém.
Dizes o branco.
Fazes o negro.
Oculta suas aptidões.
Vagueias no seu vital.
Então, pague por toda a eternidade.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Todo o fôlego

O Homem sonha.
É só um sonho.
O real é utopia.
Há alternativa?
Fechar-se na escuridão.
Mentalizar o que não sabe,
o que fazer?
Explodir ou não?
Essa é a questão.
Contra sua concepção.
Felicidade não é fácil,
procurando plenamente.
Verdade ou devaneios?
Melhor arriscar.
Audácia cega.
Fato desconhecido.
Sapiência é a arma, da felicidade, para conquistar o sonho.
Sonho pleno. Será real? S
omos Filhos de Deus,
e o nosso está guardado.

Verdadeitiras & Mentirerdades

Num fetiche encontro a busca do prazer.
Liquido sagrado do meu viver.
Estado de falsidade.
Tudo, luz ilusória.
Fantasmagóricos pensamentos,
de uma vontade predatória.
Doce desejo de todas...,
na verdade desconhecido.
Falsas promessas,
de um louco desiludido.
Versos de um mundo cão,
de um jovem ouço adoidado.
Tristeza – ilusão, de metáforas aleijado.
Buscando vou tentando, vencer esse problema.
Vou caindo,
levantando,
guerreando,
a busca de prazer,
descer...
baixar...
pender...
decair...
declinar....

Esperando

Encontro-me aguardando diante do monumento ao grotesco. Penso em cada coisa e redijo mentalmente uma angústia. Será esta redação arma ou flor? A única verdade virá com o fim de algo esperado ou com o tempo, como apregoam os pseudo-otimistas.
Quero apenas viver o real e não me esvair em devaneios. Posso estar prevendo um pesadelo, uma catástrofe ou isso é apenas personalidade de um poeta? Isso é muito esquisito. Tudo se passa na minha mente como um capítulo escrito, com a tinta da tristeza e angústia, de um romance “me gusta”, em que o protagonista é testado e o vilão, apenas, desajustado.
Peco em meu próprio julgamento precoce e cego. Talvez com visão da razão ou afundado na cegueira da emoção. Queria ter a resposta para todos os enigmas, a sapiência plena. Mas o que tenho é a ignorância de um simples mortal. Qual será, então, a chave que abre a porta da certeza?
Estaria num mundo governado pela matemática? Num mundo no qual os seguidores de Baco desfilam seus tubérculos?
Viveria como um nefelibata, esperando a redenção? Viveria com o um jardineiro do jardim do inferno surreal. Não sei. Só sei que não sei. Por isso vivo a cada dia, mês testando e me dando ao jugo da vida.

O ...

Abre o olho seu preguiçoso alcoólatra, falava-me a voz da filha da puta da razão. Isto tudo é um sonho imerso no H3C-OH (metanol) ou na consciência teocentrista, pensava eu.
Ai que preguiça!
Acordei na mentira de um mundo errado real. Nem sei quem sou. Simulo, interpreto, falsifico uma cena da pseudo-persona.
É uma odisséia de oportunidades na qual sou uma carta no meio de uma canastra de mil pontos. Não sei o que fazer num mundo de hipocrisias. Sou o que sou, a bondade no meio da oportunidade.
Desnudo a razão em favor da emoção que me mata por dentro. O racional é alheio a qualquer benevolência. A verdade tem duas facetas: a dos verdes e a da ideologia intrínseca. Nem sempre o verde é diretamente proporcional a tese. Quase sempre é igual à concepção fora do normal de Deus.
Desabafo pedagógico para mentes cagantes e sexos alienantes. Se entenderem fodam-se, se não, me desculpem pelas suas ignorâncias catódicas.
Quero o “modus vivendi” do andrecismo. Tenho que conviver com concepções atrasadas e ignorantes.
Sou um amante em todos os sentidos, um fiel. Porém, jogo o jogo que me impõem, mas não sou perfeito no que é ideal. Àqueles que me são contra, dou-lhes o perdão.

Sobre nossas crianças não tão crianças e seu perigos

Crianças Perdidas
Enquanto se procura toda a razão, o mundo dos perdidos cresce de maneira incomensurável, numa progressão geométrica. É, na verdade, um terra infestada de buracos tapados com o corpo pueril.
Venham minhas crianças perdidas. Existe ainda magia em seus sonhos. Venham meus anjos caídos, seus olhares denunciam a evasão. A luz da vida traz esperança a um subconsciente vital, daquele descrente, reflexo do descaso emocional.
Sufrágios universais de idoneidade mascaram a real situação.
Diga-me “in vino veritas”, a sua fome misericordiosa de ação.
Venham meus ingênuos pervertidos, ainda pueril em seus atos. Venham meus bondosos caídos, há verdades em seus olhares.
Perda da Infância
Quando o maduro dá lugar ao verde, minha criança está crescendo. Quando a flor infantil desabrocha para o mundo adolescente, você está “crescendo”. É hora de mergulhar nas profundezas da responsabilidade?
Enquanto no jardim infantil, de brotos imberbes estás. Onde habita a vida ingênua e celestial, a juventude aparece entre o mato e as ervas daninhas, apontando o talo da “responsabilidade”. Agora você cresceu. Virou um jovem, cabeça.
Aquela puerilidade desapareceu com se por encanto. Suas pétalas caíram e tens de viver com um semblante energético...
Cuide-se! Porque o mundo são só visões.
Adolescente
Solidão é minha falta de visão momentânea, daqueles que são a riqueza do meu reino. Adolescente não, mas que pressão. Deixe de lado sua adolescência e assuma sua verdadeira personalidade. Toda essa rebeldia é apenas a passagem para um autoconhecimento, já diziam os melhores psicólogos.
Eu sei que o meu personagem nesse teatro real é algo a pensar, por isso mudo de peça me torno Eu. Penso que somos todos moldes de revoluções, tão subjetivas quanto instintivas. Mas ainda há tempestades pueris e o medo da rejeição. Feliz, portanto, é aquele que tem o equilíbrio e conhece a chave do não ridículo. Epa! Esse sou eu.
Porém, o ridículo é visto diariamente em frames da vida ao vivo.
Pois bem, eu sou um verdadeiro exemplo da classe adolescente, posso tecer a minha visão um tanto adulta e criança sobre esse fato hediondo.
Numa época de depressão, em que jovens se entregam à perdição, berbes sadios, cheios de vida, são, agora, fantasmas e doentes vítimas. Num beco, no morro ou nas ruas, o pai ou mandante da destruição tem tudo a mão. Sei que são coisas poucas e caras, mas o preço vale uma vida. No princípio são dadas, depois vendidas.
Amigos, existem outros meios para a alegria. Então, não se entreguem à falsidade, pois ela é mascarada e inimiga. Jovem! Tome uma decisão. Não entre nesse túnel, pois poucos voltam desse inferno. As drogas são um grande salto para o fim.

Verdadeiro Inimigo

Amigo leitor procure na sua vida um propósito, um sonho, pois a humanidade evolui em fantasias. Não se entregue ao mal por um pequeno momento de felicidade, porque é na eternidade que precisamos de tranqüilidade. Caríssimo, o verdadeiro inimigo atenta a sua felicidade. Ele te promete falsas riquezas e te fere sem você ver, sem você sentir, fazendo com que você o cultue muitas vezes.
Falo isso, pois em toda minha vida, vivi pensando que o perdão era dado somente aos seguidores. No entanto, vi que ter Deus em si, não precisa de cenários aquém e nem de outros temores. Ter Deus em si é algo muito maior do que quatro paredes e muitos adornos. Se você acredita em paredes e adornos, pode ser que fique diante de revelações de falsos profetas. É o cinismo da hipocrisia e a mentira da salvação. Não adore imagens, mas não as tenha indiferença.
Há uma gama de religiões, mas a verdade de Deus é só uma. No final das contas, assistindo a tantas inverdades, você deve apenas orar pela sua alma, pois num vacilo vem à desgraça. Se estiveres confuso, não se desespere, porque todos estamos.
Tudo nesse mundo fenomênico é imprevisível, até o vero inimigo. Temos na confusão que decifrar um segredo: o mito do semi-Deus, agora é um monte de ossos e o hoje é cada um por si e todos contra todos.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Inocência

Foi quando me senti inocente, que a fraqueza apareceu.
Ser vulnerável ou não é uma barreira impenetrável.
Tornei-me um desamparado, pois não poderia ir de peito aberto nessa batalha.
Porém, quando a emoção extrapola a razão,
me vejo, verdadeiramente, aparecer.
Sou meu vero ser.
Cai-se e quebra-se a máscara de canastrão.
O desamparo se torna veemente e não consigo escondê-lo.
Amarrado por um pensamento, me torno um desatinado.
Luto.
Brigo.
Machuco-me e perco de algo que é mais forte do que eu.
Neste cenário, entendo que minha inocência é uma virtude.
A outrolhos é defeito.
Aos amigos, é surpresa.
Um dia eu li, não sei de quem, quando, como, onde nem porquê, mas guardei: “que no teu caminho tenha luz.
Não agridas, não magoes, seja quem você é apenas.
Não se esconda atrás de uma falsa face, volte a ser quem eu conheci”.
Um brilho apareceu.
Pude perceber que o mundo nem sempre é flores.
Tuas conquistas valem o teu suor.
E, que sempre percorri o caminho que sempre quis e almejei.
Caro amigo leitor, vários são os modos, bem como as desgraças.
Não se agarre às cegas e momentâneas atitudes,
a tua vida vale mais do que isso.
Por favor, me prometa, não esqueça estas palavras.

Introspecção

Parei. Não podia fugir. As fronteiras eram inalcançáveis e deveras longe.
Quando fiquei inerte, comigo mesmo, vi-me questionando sobre mim, me descobrindo.
De repente, corri, sem cansar, por todos os lugares, em busca de minha identidade.
Procurei entender a importância do meu Eu.
Meus pensamentos e sentimentos mais interiores eram trazidos à tona para expressar uma momentânea vontade.
Agora me encontrava examinando minha própria mente, meus próprios sentimentos,
em busca de algo que aprovasse minhas atitudes e relevassem meus atos.
Contudo, inundava os meus sonhos com afirmações distorcidas de difíceis cognições.
Procurava uma só resposta para satisfazer a minha ignorância.
Ó pseudo-intelecto, fantasioso analfabeto.
Sim! Somos um tipo de animal indeciso.
Na indecisão, duvidamos do poder e da própria existência.
Somos um todo um pouco Descartes.
Não agimos por instinto.
E o que é o instinto, senão um mistério inexplicado.
Até onde vai essa fronteira do pensar coerente?
Esta introspecção é válida, na verdade,
e devemos conhecer a si, pois somos um universo infinito.
Depois, tentaremos entender, do alto de nossa imbecilidade, aquilo que nos cerca.
Portanto, observe-se interiormente.
Avalie-se.
Examine os seus próprios pensamentos e sentimentos.
Só assim, entenderás as suas atitudes,
mas nunca descobrirás a razão plena de seus atos.

Liberdade

Todo Homem dorme,
mas apenas alguns sonham.
Todo Homem nasce,
mas apenas alguns crescem.
Todo Homem crê,
apenas alguns atuam.
Todo Homem trabalha,
apenas alguns produzem.
Todo Homem pensa,
apenas alguns sabem.
Todo Homem fala,
apenas alguns, a verdade.
Todo o Homem morre,
mas apenas alguns vivem.

Ment’Alma

Em minh’alma, defronte aos meus olhos,
no núcleo do meu, somente meu, Sol,
minha luz dorme quieta.
Sobre coisas ruins, as encontro em visão.
No fim da linha acabo fazendo o bem.
Aprendi, sei, entendi que há várias formas de amar, quando o amanhã é vida.
Em minh’mente, defronte aos meus olhos, vejo a vida do amanhã.
Um futuro sem angústias.
Um destino sem máculas,
no qual a bondade reina soberana e
a mesquinha e ignorante ação,
já se esvaiu no tempo,
na fase e na insegurança.

Penosa essência

Luzes artificiais.
Espetáculo vital.
Grande palco.
Esperança torta,
distorcida talvez.
Cegueira real.
Paralisia total.
Por amor se morre, ou desfolha.
É branco no começo, cinza derradeiro.
Explosões de sangue bombeia a fonte.
Nova vida. Num erro, a decepção.
Toda esta estrada, com fim eterno.
Martírios diáfanos, tristeza terna.
A chave não existe.
A porta está cerrada.
Alegria, alegria, que se perde trancafiada.
Nada é igual.
Tudo são trevas.
Sua vida inexiste,
vele com velas.

Pensamentos

Os pensamentos, às vezes pássaro solto.
Chave da questão, ação, consegues o impossível.
No esperar tortuoso, o medo é o freio.
Numa farra, o desespero,
à procura do viver jubiloso.
Bufonaria ou não,
as conseqüências são momentâneas.
Quando precisas de fomentos,
cai-te a máscara farsante ao chão.
Pensar, agir, parecem certo.
“In Vera”, grande abismo,
que separa essas ações,
quase próximas.
Mergulhe no oceano de sua honestidade.
Batalhe a favor de sua vontade.
Descubra o seu mar de felicidades.

Desesperação

Ó! Saudosas lágrimas de desespero, escorrem sob minha face.
Ó! Grandes dúvidas. No meu íntimo, efeitos imaginários da veracidade.
Não oculte a situação.
Não esconda o acontecido.
Diafanidade, espelho, não me deixe nessa ansiedade.
Ó! Minha imagem..., de um amor irreal, tão puro.
Frames de alva ficção.
Jugo de verdade dos fatos.
Meu pensamento é guiado.
O efeito escravizado.
Juízo ininterrupto.
Desespero ilimitado.
Caro fortunato, vou ao final.
Será bom, ruim, indeciso.
Quem sabe?
Agora, espero o positivo.

Hoje de um tempo para cá

A questão, “em que erramos?”, paira por séculos e pairará enquanto o Homem se sentir Deus. O que intriga é que a humanidade sabe que Deus é bondade e continua pregando e fazendo o mal. Desse jeito estamos longe de sermos a imagem e semelhança do Pai, pois: Irmãos odeiam irmãos, num eterno ódio; Crianças são taxadas de cruéis, porém, quem as treina é o sujeito adulto e cheio de ódio no coração. O pior é que esse ódio é, segundo eles, “em nome de Deus”.

Pessoas são indiferentes à miséria alheia e querem, no ar de sua hipocrisia, julgar atos de desespero. Preferem criticar a ajudar, pregam a...

Semelhantes em corpo e espírito atraem semelhantes para matar e mostrar o troféu banhado em sangue inocente e impregnado de vivências.

Estudos mostram que o exato instante da quase morte, é pensativo e contemplativo.

Pergunta-se: quede a família? Quede o amor? Ambos devem estar abaixo da prisão de Satã.

A ajuda, a compaixão, a amizade são, hoje, paliativos na perdição mundana. “In vino veritas” e em nome de Deus, o mundo conhece o seu fim. Pobre imbecil aquele humano que não tem a inteligência para compreender.

A humanidade possui sentimentos ruins e não tem definições plausíveis. O mundo é só sombras do que deveria ser e, somos indefiníveis. Os chefes de Estado e os representantes do povo são ignorantes e como sempre fizeram, acabam com tudo, não deixando qualquer brecha para uma ação verdadeiramente sem máculas e desprovida de qualquer interesse.

Amigos, vivemos o derradeiro momento da mentira. No entanto, dane-se com tudo! A culpa não é sua, não é? Pobre ofídio. Vamos todos para o inferno, no mesmo balaio de..., Pois, nas Igrejas, há interesses vis e muito desvio da verdade suprema.

Na verdade, somos o nada e o tudo. Bons e malvados. Vivemos esta eterna dicotomia, este eterno paradoxo sem resposta. Somos restritos e finitos. Pensamos e agimos como onipresentes, oniscientes e onipotentes.

Enfim, dominum libera nos do furor.

2001

Começo a pensar. Tudo o que vejo é verdadeiro ou apenas um devaneio?
Avisto, sinto, reflito. Busco, luto, sou arguto.
Mas o silêncio e o ouvir, sempre foi a arma do sábio.
Sábio, às vezes, bufão,
mas a constituição, de uma raposa acuada, traz-me a realidade zodiacal.
Sou ponderado, até desconfiado.
Palmas a sobeja da situação, porém com a astúcia, de um descamisado.
Graças à certeza, invisto na promessa.
Acredito na beleza.
Num futuro, outrora, achada.
Meu 2001é uma odisséia com pouco espaço.
Mas com a intuição busco,a perfeição nunca alcançada.

Ascensão e Queda

Muito se questiona e se reflete sobre o devir da humanidade. Visões pessimistas ou otimistas à parte, se faz necessário enumerar algumas conquistas e suas conseqüências na vida do indivíduo. Desculpe-me o não aprofundar na questão, não quero fechar uma teoria nem tampouco ditar dogmas, pretendo abrir a discussão com você, possível leitor, a partir de frases que o farão refletir sobre o destino da humanidade.

O que é certeza absoluta é que temos ascensão em determinado assunto e logo depois vem a queda. O Homem, antes de ser cognominado como tal, se ergueu de sua posição quadrúpede e viu um “raio no céu”, era o Thaumásein. A partir daí conquistou seu espaço na sociedade.

Tempos passaram e o Homem descobriu a escrita, um grande progresso para a humanidade. Milhões de anos atropelaram a linha do tempo e o Homem foi a Lua, acreditou-se ser um grande progresso para a humanidade, no entanto, era o começo de uma nova era.

Depois de tantas guerras, a humanidade avistou a “pomba branca” da paz; mas, enquanto ser que não compreende o Bem, deixou-a escapar pelas brechas da ignorância.

Antes de tentarmos consertar o que não entendemos, devíamos compreender em que estágio estamos, o que somos plenamente, sem incógnitas.

A história ensina que um dia o Homem viu, no espelho de sua consciência, a imagem distorcida de seus atos, afinal, o povo crucificou o filho de Deus.

O Homem desafiou Deus e se sentiu imortal, conseqüentemente, acabou em ruínas. Qual a causa? A sua prepotência, a satisfação do seu ego.

Hoje, só há lembranças e reminiscências hipócrita.

Deus, donde o Senhor está, nos responda: em que erramos?

Desfecho

Voa borboleta, pousa noutra árvore.
Meus galhos não são firmes.
Minha raiz não puxa mais seiva.
Sou uma vítima do Outono Negro.
Fincado em solo inóspito,
sem qualquer espécie de polinização,
vou definhando no tempo, meu tronco oconiza.
Um dia cairei, me tornarei adubo,
pois os cupins rasgam minha substância.
Serei lembrança de um pomar de pensamentos.

Efêmero

Nem a mais bela – eterna.
Nem no mesmo rio correm as mesmas águas.
Nem a rima – infinita.
Nem a pedra – imortal.
Nem um beijo perpétuo.
Desgraça da vida imoral.
Não celebre a efemeridade.
Não se iluda com a eternidade.
Nada é imutável – tudo instável.
Não espere o momento.
Não fique esperando parado.
Triste mundo transitório, perecível, passageiro, acabado.

Falar além

Queria decifrar o dialeto da conquista.
Ser um poliglota da mente humana.
Apenas entendo momentos de uma luza que pisca.
O falar é a arma do invejoso,
que destrói o muro da ilusão.
Guarde para si, a sonhada aspiração.
A decepção – conseqüência de confiança,
em pessoas sem decência.
O silêncio – alicerce.
A discreção – sustentação.
Não desmorone com palavras, toda sua construção.

Lado subjetivo

Reflito cenas de minh’mente, sou o supremo ser.
Em devaneios, tudo posso ter.
Entre fantasias encontro,
o cotidiano duro da razão.
Desligo-me, viajo ao lado da emoção.
Num mundo diáfano, dele sou o rei.
A fronteira para a realidade,
é somente o lúgubre que sei.
Não quero perder o sono acordado.
Não posso ter mais lágrimas,
viver sufocado.

Meu mundo

Olho para o lado e vazios,
de um mundo cheio.
Antítese? Talvez.
É um mundo cheio de vazios.
Há portas sem destino e a luz sem claridade.
Tudo ao meu redor bem longe.
Números nulos de pessoas vazias.
Tudo passa de nada e o vazio fantasia um cheio.
Não tenho nada e tudo existe num mundo irreal.
Cheio, vazio, uma existência.
Uma vida sem perspectivas.
Alucinações de multidões e o sonho acontece.
Pessoas reais ou fantasmas do meu pensamento?
Vivo apenas no meu mundo.

... Eis a questão

Verdade escondida.
Aparência aparecida.
Romântico no pensar.
Mentira adiar.
Se pareces forte, talvez, sejas fraco.
Encobrir.
Se deprimir.
A grande graça e desgraça,
é ser um pseudoforte,
com essência de fraco.
Esquecido e desconfiável.
Num momento,
mau caráter.
O ser a não ser,
por que não?

Além do Horizonte

Ver além do horizonte.
Através dos tempos.
Enxergar a minha verdadeira existência.
Longe, muito lá,
minha visão descansa em Vera meditação.
Acolá dos tempos, dos egípcios e romanos, minha alma reinou.
Todos bradavam meu nome, ou fui um escravo libertado?
Ó Deus, meus Deus!
Dê-me a sabedoria, a reencarnação.
Quero passado e futuro.
Se for um documento branco ou escrito, dane-se, é minha compreensão.

Desilusão

Pensar na certeza, que ignorância, pois em nada se tem certeza plena, quiçá na morte.

No ápice da certeza, tudo se desmorona. Desmorona o mundo efêmero e decrépito da justeza.

Aquela total beleza, de antes, se esvai como água entre os dedos e os orgulhosos se vêem na sombra do que eram.

As flores já não são tão belas e o dia é cada vez mais chato.

A vida é outra, cerrou-se o pseudo-egocentrismo.

Nada parece adequado, tudo se torna vago.

Passa-se o cotidiano, com a amargura entre os minutos.

Um outro dia é aguardado, mas ele não vem.

Pequena esperança da normalidade; porém nada é igual, morre-se a cada segundo.

Só o tempo é o seu carrasco.

Segundo a intensidade, você volta ao comum mais breve ou dura uma pequena eternidade.

Cuidado! A verdade é que o mundo dá voltas.

A busca do cavaleiro da esperança

Entoar a bandeira.
Sonho desejado.
Na odisséia da interrogação,
arrependimento do passado, vive um presente de ilusão.
Leis, moral, normas, é o meu lado bom.
Sonhar, viver, criar, nessa vida traiçoeira, criando um futuro sem tom.
Erros semeados em outros ótimos solos.
A árvore plantada foi-se embora.
Sou um agricultor de incertezas.
Insegurança cega.
Dúvidas de princípios.
Ridícula imagem.
A vida por fios.
Levo à frente minha idéia,
cesso em estratégia segura.
com arrojo vencerei.
Sou o cavaleiro da esperança.

Desejo insatisfatório

Essa é só para você, hábil leitor. Então, preste bastante atenção nas linhas que se seguem. Só uma pergunta: vocês conhecem este cenário?

Mostre-me o preço da civilização, pois na mente humana, só encontramos insatisfação. Neste mundo nada é totalmente grátis, o seu Eu paga por isso. O mundo é manipulativo e, são várias as manipulações transparentes, universais e até desejadas. Essas manipulações transformam sua mente em retalhos de uma interação eterna.

Existem os “satisfeitos”. Satisfação, insatisfação, são as antíteses da realidade. É um paradoxo não percebido e muitas vezes alienante.

No âmbito religioso, o certo é temer. No entanto, alguns sentimentos temerários são certos, outros nem tanto. Portanto, não pula fora do canal, pois pode não haver outro paraíso. O que vejo nas “Igrejas” são vinculações nos dogmas de Deus.

Caro leitor, já estamos cansados de ouvir dizer que cada pessoa é uma pessoa diferente, então, por que transformar todos em um único paradigma. Não obstante, o desejo peculiar deles é a pseudo-ilusão. Seja grande e não mais um. Pense alto, mas cuidado, tudo tem seu preço.

Enfim, entendo que há algo que nos une, que nos torna duo, individual e coletivo. Saibamos que existe o que nos torna igual. Somos nós e todos e todos é a soma de nós. O que é? Sermos filhos de Deus.

Não viva nas limitações do seu tempo.

Dia do Aniversário

Quem é que gosta do dia do aniversário? Por mais que diga não, no fundo se sente bem. Claro! É o centro das atenções.

A partir dessa constatação, posso até tecer uma filosofia evolutiva do pensamento aniversarial. Prometo não ser muito “sacal”, pois não quero ser Freud e muito menos Platão.

Quando se é criança, magia. Sabe-se que vai ganhar muitos presentes, isso se tiver uma boa situação financeira claro. Na festa vão ter amiguinhos. O avô, a avó, se tiver, trarão os presentes que o netinho pediu. É uma maravilha. Se for no fim de semana então. Oba, posso dormir mais tarde.

Na adolescência, uma curtição. Se tem festa, presentão. São os amigos, as amigas, a paixão. Todos te paparicando, mesmo que você não queira, afinal já és um adulto. Pode ser uma festa na boate, no bar, o ficar com alguém. Se namora, a felicidade é ainda maior. Beleza, vou ficar “doidão”.

Adulto. É complicado. A comemoração, geralmente, é mais branda, afinal já é um adulto (com todo o peso que esse conceito pode ter). Tem a esposa, a noiva, a namorada, como queiram, do lado. Músicas de fundo, que parecem mais um velório, bebidas, comidas, negócios ou nada. Alguns não querem nem recordar, mas tem sempre um “espírito de porco” que te faz lembrar. Ótimo, uma oportunidade para aumentar meus contatos, para fazer negócios.

Já na velhice, talvez desastre. Quem lembrar..., quem não lembrar melhor ainda. A festa dos idosos é bem diferente. Reminiscências é o tema. O velho amigo, a velha amiga, pelo menos os que ainda continuam vivos. Falar sobre os netos. Amar o próximo, sem quaisquer pretensões, ou até com pretensões. Somente o sentimento de carinho e agradecimento. É a sabedoria, a sobriedade, as histórias e estórias que não têm preço. Amigo, vamos jogar cartas amanhã no banco da praça? Se mais moderninho: amanhã tem ginástica na praça. Na verdade, tudo poderia ser resumido em quatro palavras: presentes, bebidas, trabalho e lembranças.

Concordam comigo ou não? Enfim, a filosofia está aí. Com erros e supressões? Pode ser, mas é minha filosofia, leitor. Afinal, eu posso, hoje é dia de meu aniversário.

Dar e Receber

Os dias passaram, chegou um mês. Os meses passaram e chegou um semestre. Ele já estava desesperado, porque não arrumava emprego. Não porque era desqualificado, era até muito qualificado; mas pela idade e sua própria descrença.

Saía todos os dias às sete da manhã e só retornava às seis da tarde. Afinal, tinha que alimentar a sua família. Era um homem sofrido e ainda por cima, a mãe estava doente e ele próprio sofria de hipertensão e um estresse começava a lhe aparecer.

Certo dia, com fome, ele entrou e um bar. Pegou seu pouco dinheiro e comprou um sanduíche com refrigerante. Ao sair, avistou um homem pobre, descalço e sujo. Caminhou na direção dele e pensou: “eu reclamando e o pobre ali. No mínimo eu tenho casa, comida, família e ele não deve ter nada e ainda sorri”.

Eis que, sem perceber, ele se encontrava em frente daquele pobre ser, podia ser uma visão hedionda e até repugnante, mas, devido seu sentimento de justiça social, não era. O homem levantou a cabeça e o olhou dentro do olho, lhe pediu um trocado.

Ele vasculhou a carteira e todo o dinheiro que tinha, daria apenas para voltar para casa e retornar no dia seguinte. Puxou, então, a passagem do dia seguinte e deu ao pobre homem. Mas continuava angustiado. Por quê? Se ele já havia dado o dinheiro. Era porque morava perto e poderia ir a pé para casa. Voltou e deu todo o restante de seu dinheiro aquele homem. Este lhe sorriu e falou: “Deus lhe pague. vocÊ conseguirá aquilo que mais deseja”.

Chegando em casa, cansado, pois na era nenhum moço, contou à mulher o acontecido, inclusive o que o pobre homem havia dito. Ela lhe deu um longo abraço terno. E contou-lhe que o telefone havia tocado minutos antes da sua chegada. Um homem disse para ele estar no dia seguinte, numa determinada empresa para começar a trabalhar, no entanto, ele não sabia como conseguiram seu telefone, pois não havia enviado currículo para aquela empresa.

Ele, prontamente, lembrou-se do cidadão de rua. Tamanha foi a sua surpresa ao chegar no seu primeiro dia de trabalho naquela empresa, pois havia uma grande foto na parede, um pôster de corpo inteiro do dono da empresa, que falecera um dia antes pela manhã. Adivinha quem era o dono da empresa? Aquele pobre homem que ele encontrara na rua.

Não entendera bem a questão, mas era muitíssimo grato ao espírito daquele bondoso senhor. Portanto, dê e recebereis, cada um de nós tem um bom propósito nessa vida terrena. Deus recompensa aquele que de si mesmo souber doar.

Visões e Liberdade

Tenho visões em minha mente e agonia em meu coração. Se me julga louco, estais lendo a literatura de um psicótico. Na verdade, não sou louco, são as letais mentiras, conhecidas por todos, que explodiram como uma bomba.

Criou-se no meu ser uma sucinta tristeza; porém verdadeira e forte. Choro por nada, anunciando minha vertente lacrimal e mostrando a essência de um poeta vital.

No ego, batalhas, angústia, cobardia. Serão rios que correm para o deságüe no grande mar da liberdade.

Estando na flor da idade, o que sinto são, prantos escorrendo em minha face.

Enceno lúgubres mentiras para a vida. Na farsa, tudo se concretiza.

Saudade, tristeza, mergulho e explosão – amor.

Depressão em todos os lugares, porquê da verdade esquartejada com o finito. Choro diante de sua sorte mascarada, arruinando a sua vida, numa manipulação maquiavélica.

Repetindo a história, vandalizo o pueril. Por isso, cresce a agonia em meu coração e cria-se a lesão de um momento.

Ah, hora de loucura, oceano de descontentamentos.

Miséria – Nó Suíno

Ando pelas ruas e vejo problemas.
Crianças, adultos e idosos pedem comida.
São vítimas do descaso e do mau.
Agarram qualquer resto pelo chão.
Meu Deus, eles são cidadãos.
Olho para o lado e percebo, a miséria de uma nação.
São pessoas sem nome, clamando um pedaço de pão duro, como os corações.
Meu Deus!
Diga-me o que faço para ajudar esses irmãos.
Jesus! Mostre-me um modo de ajudar nosso povão.
Brasil, terra de contrastes.
País, má madrasta não gentil.
Onde estão suas riquezas?

Desabafo

Saudade e nostalgia são instrumentos de minha vida.
Sou um triste zigoto, um mágico ignoto.
Sou um Fagundes andrezado.
Palco iluminado, com cortinas obscuras.
Cenário de comédia, com roteiros apocalípticos.
Músicas alegres, com partituras que refletem, as lágrimas desesperadas, de um falso suicida. Tomado de tantos risos.
Alma negra e cinza.
Alegria, mentiras e atos, de um palhaço enganador.
Ó! Antagônico cotidiano,
paradoxo vital.
Alma banhada em preto.
Corpo banhado em branco cordeiro.

Sangue e Poesia

Escrevo poema em prosa, com o sangue de meu corpo que esvai sob estas páginas em branco. A pena é a vera arma sangrando o meu coração. Essa fina lâmina penetra o meu peito, traça os fonemas que vêem direto do meu cordial.

Sei caro amigo, que a semente do amor nunca morrerá, pois minha alma viverá na eternidade, porque de minhas palavras. Sei que todos, um dia me cultuaram e o hoje, miséria em que me vejo,s era um parágrafo numa biografia fria, num futuro que poderia começar agora.

Acredito que a minha história será lembrada muito além do além. Futuras gerações talvez não entendam e tudo será um triste enigma.

É possível que eu escreva um método para ler as minhas impressões e meus erros. Alguns já se esqueceram de mim. Basta sumir um pouco desta sujeira que é a sociedade, ou morrer, para ser lembrado como um gênio, logo esquecido ou usado como tema de persuasão.

Não agüento essa hipocrisia de pseudo-intelectos. Trágico ou não, é cômico antes de tudo. Este é o legado de um poeta possuído pela magia da verdade. Com vícios, igual a todos os outros, mas com a singularidade daquele que escreve sem medo.

Venturoso fim

Diante do abismo da morte, avisto uma luz. Será o brilho da vida?
É o brilho e o resplendor do renascer.
É verdade que, depois de cada sobressalto,
vemos a existência como algo passageiro,
porém, o ditador tempo cela nossa sentença e nos tornamos zumbis a sua mercê.
Quando de uma perda, vemos a morte rogando nosso corpo, suplicando para tê-lo.
Percebemos zumbis ao nosso lado, nos coroando como seu rei imortal,
nos sentimos o centro de toda trama maquiavélica do mundo.
Avistamos sim, pessoas indo e vindo, confabulando para nossa desgraça.
Assistimos a entrega e uma vida medíocre.
No entanto, diante do fim contemplamos um começo.
Um começo sem fim, um começo verdadeiro.
Vemos o princípio de tudo, que ignorantes não entendem.
Mas a morte feliz é aquela que não se sente.
É a passagem de um fim que começa agora.

Amargas lembranças

Levei-me a uma reflexão.
Vi que no mundo dos sonhos tudo é possível.
Nele, meu espírito de alegria e meu corpo de tristeza caminham juntos, lado a lado.
Nele, um segundo é irrelevante, quando o mistério e o inexplicado são comuns.
De repente me perdi, não me encontrei, sai.
O sorriso leal me cessou.
Procurei, em vão, a luz da esperança.
Desesperado, achei um corredor, igual ao de um teatro, bem na coxia.
Entrei e reverberei.
Tudo é um palco, no qual encena-se uma tragédia grega, com uma realidade nas trevas.
O passado, naquele momento, não era percebido; mas num instante o presente o percebeu. Estava eu em meu próprio cenário,
atuando na peça de minha vida, percebendo o canastrão que sou.
Neste instante, escorreram lágrimas interiores, diante desta imagem.
Enquanto tinha reminiscências, amargas lembranças.
Mas como um palhaço não chora nem na maior desgraça,
me mantive de pé firme com um pseudo-sorriso.
Percebi que o devaneio e o mundo do sono são coisas de idade.
Verdade ou não, é o que acredito neste exato momento.
Percebi que a criançada sonhava com doces, enquanto o real dava lugar à fantasia,
e o adulto tentava se infantilizar, quando a quimera retornava em flor.
Mas em mim, essa flor se perdeu num jardim passado.
Meu presente são só ilusões, estas de um mundo cão, enfatizando a minha loucura.
Choro então.
Acordo na realidade cinza.
Mudo deixando de ser árcade, para e tornar um romântico impuro.

Tristeza

Tristeza que germina em meu peito,
momentos de pura depressão.
Não sei o porquê desse sentimento,
fincado em meu coração.
Só de pensar no resultado,
sinto-me como o centro.
Deus seria esquecido apenas,
no meu sepultamento.
Estalo de pensamento,
hora alegre, outra triste.
Trevas em palavras,
neurônios em tormento.
Deus!
Digo adeus com voz de suicida.
Escuras reflexões inúteis.
A morte é tão atual,
e a viagem é sem volta a eternidade.
Acenda a luz do túnel da vida.
Abra as portas da alegria,
para ver se me curo desse mal, que não queria.