Voa borboleta, pousa noutra árvore.
Meus galhos não são firmes.
Minha raiz não puxa mais seiva.
Sou uma vítima do Outono Negro.
Fincado em solo inóspito,
sem qualquer espécie de polinização,
vou definhando no tempo, meu tronco oconiza.
Um dia cairei, me tornarei adubo,
pois os cupins rasgam minha substância.
Serei lembrança de um pomar de pensamentos.
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