terça-feira, 23 de junho de 2009

Sobre nossas crianças não tão crianças e seu perigos

Crianças Perdidas
Enquanto se procura toda a razão, o mundo dos perdidos cresce de maneira incomensurável, numa progressão geométrica. É, na verdade, um terra infestada de buracos tapados com o corpo pueril.
Venham minhas crianças perdidas. Existe ainda magia em seus sonhos. Venham meus anjos caídos, seus olhares denunciam a evasão. A luz da vida traz esperança a um subconsciente vital, daquele descrente, reflexo do descaso emocional.
Sufrágios universais de idoneidade mascaram a real situação.
Diga-me “in vino veritas”, a sua fome misericordiosa de ação.
Venham meus ingênuos pervertidos, ainda pueril em seus atos. Venham meus bondosos caídos, há verdades em seus olhares.
Perda da Infância
Quando o maduro dá lugar ao verde, minha criança está crescendo. Quando a flor infantil desabrocha para o mundo adolescente, você está “crescendo”. É hora de mergulhar nas profundezas da responsabilidade?
Enquanto no jardim infantil, de brotos imberbes estás. Onde habita a vida ingênua e celestial, a juventude aparece entre o mato e as ervas daninhas, apontando o talo da “responsabilidade”. Agora você cresceu. Virou um jovem, cabeça.
Aquela puerilidade desapareceu com se por encanto. Suas pétalas caíram e tens de viver com um semblante energético...
Cuide-se! Porque o mundo são só visões.
Adolescente
Solidão é minha falta de visão momentânea, daqueles que são a riqueza do meu reino. Adolescente não, mas que pressão. Deixe de lado sua adolescência e assuma sua verdadeira personalidade. Toda essa rebeldia é apenas a passagem para um autoconhecimento, já diziam os melhores psicólogos.
Eu sei que o meu personagem nesse teatro real é algo a pensar, por isso mudo de peça me torno Eu. Penso que somos todos moldes de revoluções, tão subjetivas quanto instintivas. Mas ainda há tempestades pueris e o medo da rejeição. Feliz, portanto, é aquele que tem o equilíbrio e conhece a chave do não ridículo. Epa! Esse sou eu.
Porém, o ridículo é visto diariamente em frames da vida ao vivo.
Pois bem, eu sou um verdadeiro exemplo da classe adolescente, posso tecer a minha visão um tanto adulta e criança sobre esse fato hediondo.
Numa época de depressão, em que jovens se entregam à perdição, berbes sadios, cheios de vida, são, agora, fantasmas e doentes vítimas. Num beco, no morro ou nas ruas, o pai ou mandante da destruição tem tudo a mão. Sei que são coisas poucas e caras, mas o preço vale uma vida. No princípio são dadas, depois vendidas.
Amigos, existem outros meios para a alegria. Então, não se entreguem à falsidade, pois ela é mascarada e inimiga. Jovem! Tome uma decisão. Não entre nesse túnel, pois poucos voltam desse inferno. As drogas são um grande salto para o fim.

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