Pensar na certeza, que ignorância, pois em nada se tem certeza plena, quiçá na morte.
No ápice da certeza, tudo se desmorona. Desmorona o mundo efêmero e decrépito da justeza.
Aquela total beleza, de antes, se esvai como água entre os dedos e os orgulhosos se vêem na sombra do que eram.
As flores já não são tão belas e o dia é cada vez mais chato.
A vida é outra, cerrou-se o pseudo-egocentrismo.
Nada parece adequado, tudo se torna vago.
Passa-se o cotidiano, com a amargura entre os minutos.
Um outro dia é aguardado, mas ele não vem.
Pequena esperança da normalidade; porém nada é igual, morre-se a cada segundo.
Só o tempo é o seu carrasco.
Segundo a intensidade, você volta ao comum mais breve ou dura uma pequena eternidade.
Cuidado! A verdade é que o mundo dá voltas.
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