Diante do abismo da morte, avisto uma luz. Será o brilho da vida?
É o brilho e o resplendor do renascer.
É verdade que, depois de cada sobressalto,
vemos a existência como algo passageiro,
porém, o ditador tempo cela nossa sentença e nos tornamos zumbis a sua mercê.
Quando de uma perda, vemos a morte rogando nosso corpo, suplicando para tê-lo.
Percebemos zumbis ao nosso lado, nos coroando como seu rei imortal,
nos sentimos o centro de toda trama maquiavélica do mundo.
Avistamos sim, pessoas indo e vindo, confabulando para nossa desgraça.
Assistimos a entrega e uma vida medíocre.
No entanto, diante do fim contemplamos um começo.
Um começo sem fim, um começo verdadeiro.
Vemos o princípio de tudo, que ignorantes não entendem.
Mas a morte feliz é aquela que não se sente.
É a passagem de um fim que começa agora.
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